Contos

As mais belas pequenas narrativas, que falam sobre qualquer coisa não só desse planeta.

Carta para Marta

Querida Marta

Por que se foi para longe dos meus abraços, hoje sinto meus braços solitários sem você, meus dedos tamborilam procurando seus cabelos todas as noites. Minhas tardes não são mais as mesmas sem a sua companhia. Por que fostes embora, óh Marta?
Nossos devaneios nas noites chuvosas, nossos carinhos na escada, óh Marta, esquecestes de tudo? Esquecestes dos gosto dos meus lábios colados ao teu? Ou do seu rosto rente ao meu peitoral nos momento de aflições ou medo? Esquecestes, também, das estrelas que víamos quando deitávamos na grama do seu jardim? E, falando em Jardim, já não lembras das flores que cuidamos juntos entre flertes?
Foram tantos os juramentos que fizemos um para o outro, mas que não fomos capazes de concluir. Eu prometia te amar eternamente, mesmo após minha morte, você prometia cuidar de mim eternamente, e agora se foi, como um corrupto, que promete e não cumpre.
Quero que saibas, minha eterna amante, Marta, que eu estarei sempre te esperando de braços abertos, na esperança de que voltes a habitar meu coração, que voltes para que cumpra suas promessas e me deixe cumprir a minha, que voltes para que meus dedos encontre seus cabelos, meus braços encontrem os seus e seu rosto encontre meu peito. Na esperança de viver os meus últimos momentos ao seu lado!

De: Lourival Machado, bobo apaixonado
Para: Marta Galvão, dona do meu coração

Escrito por [Gui]


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